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Com o objetivo de debater os desafios do século XXI para a infectologia pediátrica e o retorno de diversas doenças infecciosas entre crianças, adolescentes e adultos, será realizado, entre os dias 14 e 17 de novembro, o 20º Congresso de Infectologia Pediátrica (Infectoped), em Salvador (BA). A organização é da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), em parceria com a Sociedade Baiana de Pediatria (Sobape).

Cerca de mil especialistas são esperados pela Comissão Organizadora. Os interessados em participar do 20º Congresso Brasileiro de Infectologia Pediátrica têm até o dia 26 de outubro para realizar sua inscrição online com desconto, de acordo com a tabela vigente.

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Durante os quatro dias de evento, especialistas nacionais e internacionais discutirão temas relacionados à prevenção e ao tratamento de doenças infecciosas, nas diferentes faixas etárias, com foco na população pediátrica. “A programação foi elaborada com cuidado e atenção a fim de dar acesso aos participantes aos últimos avanços sobre os conhecimentos nesta área”, enfatizou a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva.

De acordo com a presidente do Congresso, dra. Lêda Lúcia Moraes Ferreira, as dificuldades enfrentadas pelo Brasil na área da saúde pública darão a tônica do encontro. “Um desses problemas está relacionado à sífilis, cuja incidência tem crescido exponencialmente. Também serão abordados aspectos diagnósticos e de tratamento da sepse, HIV/Aids, caxumba e sarampo. Outro tema em destaque são as arboviroses, em evidência a partir das epidemias de dengue, zika e chikungunya, com repercussões especialmente graves no Nordeste do País”, disse.

CURSOS – No dia 14 de novembro, serão realizados os cursos pré-congresso sobre “Imunizações”, “Antimicrobianos” e “Manejo clínico da tuberculose pediátrica”. Além disso, ocorrerão também um workshop de “Metodologia científica” e duas sessões Meet the Professor sobre “Infecções congênitas” e “HIV/AIDS”.

No dia 15, haverá a conferência de abertura do evento, debatendo o tópico “Antivacinas e impacto na saúde pública”. Na sequência, diferentes simpósios tratarão de temas como “Desafios no diagnóstico, tratamento e prevenção de pneumonias adquiridas na comunidade”; “Impacto das vacinas influenza e pneumocócica nas pneumonias”; “Novidades em Infecções Congênitas”; “Sífilis: situação atual e recomendações no manejo”; “Análise Crítica de Consensos Terapêuticos”; “Arboviroses: impacto e perspectivas no Brasil”; entre outros.

Já no dia 16, estarão no centro dos debates as sessões de temas livres, bem como as conferências e painéis a respeito da “Saúde pública, epidemiologia e vacinas”; “Infecções congênitas e infecções tropicais”; “Reconhecimento precoce e manejo de sepse”; “Orientações do infectologista pediátrico na criança e adolescente vítima de violência sexual”; “Controvérsias em infectologia”; “Novas abordagens na prevenção e no tratamento de crianças com HIV/Aids”; e mais.

Encerrando as atividades do Congresso, no dia 17, serão realizadas palestras sobre “Recomendações de Duração e Esquemas de Tratamento de Infecções Ósseas em Crianças”; “Infecções Estreptocócicas em Crianças”; “Avanços no Controle de Antimicrobianos no Hospital”; “Epidemiologia, Diagnóstico e Tratamento da Tuberculose (TB) na Infância”; e “Manejo de situações clínicas frequentes”.

Segundo dra. Lêda Ferreira, os assuntos elencados têm importância fundamental para a atuação do pediatra, como, por exemplo, a prevenção à resistência bacteriana e o uso racional de antimicrobianos, uma vez que as Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde (IRAS) representam um dos principais problemas em diversos serviços hospitalares.

“Diante desse vasto painel, convido pediatras, médicos e infectologistas a comparecer ao Congresso. Nosso objetivo principal é promover a troca de experiências, ainda mais tendo como paisagem Salvador, terra calorosa que exala boas energias e discussões”, afirmou.

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