O número de acessos à Revista Residência Pediátrica, em sua plataforma online, aumentou mais 40% nesses cinco anos de sua existência. Esse indicador a coloca em posição de destaque, em todo o mundo, dentre publicações de caráter semelhante, voltadas à classe médica. “Essa comunicação mais rápida e direta está funcionando muito bem, pois nos permite conversar com os leitores e perceber o interesse pela revista, além dos bons comentários dos colegas pediatras de todo o Brasil sobre o conteúdo publicado”, comemora o dr. Clemax Santana, editor-chefe.
Com lançamento de edição em inglês, em setembro, a publicação supera novas metas, o que deve implicar em aumento no número de leitores e de seu reconhecimento dentre os especialistas. “A excelente aceitação da revista nos mostrou uma necessidade de levarmos o relato das nossas experiências biológicas, dos nossos problemas e casos para o mundo inteiro, além de abrirmos a oportunidade de pesquisadores do exterior contar suas experiências. Esse intercâmbio é uma excelente forma de ampliarmos ainda mais o serviço da RP”, destaca a dra. Marilene Crispino, editora-adjunta da RP.
O próximo objetivo é aperfeiçoar o processo de captação de artigos. Com a publicação em língua inglesa, acredita-se que pesquisadores e especialistas de outros países também submetem seus artigos à espera de publicação na RP. Além disso, dr. Clemax cita outros projetos em andamento, como o auxílio aos residentes na elaboração de trabalhos científicos, o que é uma das metas da SBP, enquanto entidade preocupada com a complementação da formação dos acadêmicos.
INTERAÇÃO – Os bons resultados da Revista Residência Pediátrica são motivo de comemoração. Dra. Marilene lembra que, desde a primeira edição da RP, o número de profissionais que aderiram ao Programa Médico Residente aumentou. “Observamos nos serviços que temos contato como é excelente a aceitação da revista. Ouvir o que o residente em pediatria tem a dizer mostra o quanto a RP tem um lugar definido”, completa.
Responsável pelas postagens e monitoramento da RP nas redes sociais, a bibliotecária Bruna Brasil chama a atenção para o interesse que a publicação desperta entre os usuários de internet. Segundo ela, nas páginas de canais de relacionamento mantidas pela Revista Pediátrica contam com mais de três mil amigos, que compartilham, marcam e comentam as postagens da revista.
Além disso, a interação entre o Conselho Editorial da RP e os residentes tem se intensificado por meio das redes sociais, especialmente pelo Facebook. “Temos um retorno positivo, principalmente quando fazemos enquetes e perguntamos aos residentes o que gostariam de ver publicado. A criação do podcast, os vídeos, as postagens e as newsletters nos aproximam do nosso leitor e contribuem para o sucesso da RP”, acrescentou a dra. Marilene.
RESIDENTES - A Revista Residência Pediátrica nasceu da necessidade de criação de um espaço que fosse voltado aos residentes em pediatria. Desde 2011, a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) assumiu a paternidade do projeto. “Fizemos uma busca na literatura mundial e sentimos a falta de um periódico voltado ao residente. A partir daí, nasceu a RP, cujo foco é o residente, mas que na realidade tem uma abrangência maior, uma vez que é muito consultada por pediatras e outros profissionais de saúde, como fisiatras, fisioterapeutas, enfermeiros, com interesse em temas específicos”, relata a dra. Marilene Crispino.
Única publicação da América Latina – e uma das poucas no mundo – voltada à residência em pediatria, a RP tem como objetivo a formação acadêmica e o incentivo à participação ativa dos jovens pediatras na produção científica. Dividida em oito sessões – Editorial, Relato de Caso, Caso Clínico, Ponto de Vista, Ética Médica, Fique Alerta, Top: Tópicos Obrigatórios em Pediatria e textos no estilo “Como ler e escrever artigos científicos” – recebe artigos vindos de colaboradores do Brasil e do exterior.
GUIDELINES - Os temas abordados em cada edição são cuidadosamente pensados pelo Conselho Editorial, conforme contou a editora-adjunta. “Buscamos ver nos artigos de revisão os guidelines nacionais e internacionais, os protocolos para determinadas doenças, a fim de não repetirmos os temas, exceto quando é um assunto de grande preocupação, como é o caso de dengue, chikungunya e zika, que ainda não existe um conhecimento pleno do assunto”, explica.
Segundo dra. Marilene, a colaboração de uma bibliotecária e a publicação do suplemento anual são os dois aspectos que contribuíram para ampliar a abrangência da RP. “Contar com o trabalho de um profissional é um ganho extraordinário e essa necessidade veio a partir da ampliação da revista. O suplemento anual, que sai geralmente em outubro, nos permite dar um condensado monotemático em determinadas áreas”, disse. Em 2016, a Revista Residência Pediátrica tem como tema de trabalho a ética médica, sempre com enfoque na especialidade.
Para a dra. Márcia Alves Galvão, também editora-adjunta da RP, outro avanço significante são os relatos de casos clínicos feitos pelos residentes e seus preceptores. “Foi um estímulo e crescimento notável, uma vez que a maioria dos médicos residentes via a questão da publicação das suas experiências como uma barreira. A revista trouxe a possibilidade concreta de o residente se iniciar nesse processo”, frisa.
PEDCAST SBP: "ingestão de corpos estranhos"
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