Rinite em crianças e adolescentes é tema de nova live

Mais um encontro virtual reuniu especialistas renomados na área de alergia para debater sobre a rinite em crianças e adolescentes. A segunda parte da live foi produzida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), com o patrocínio da Milan e apoio da Manole Educação, exclusivamente para associados. A moderação da live foi feita pelo dr. Emanuel Sarinho, pediatra alergologista da SBP.

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Abrindo as falas, o diretor de Relações Internacionais da SBP, dr. Nélson Rosário, falou sobre o quadro clínico da rinite alérgica, apresentando os principais sintomas para o diagnóstico. “Quem tem sintomas por mais de quatro dias por semana e mais do que quatro semanas ao longo do tempo, tem sintomas persistentes. E isso atrapalha atividades que são normais, tais como a prática de atividades esportivas, trabalho, escola, o sono, entre outras. Ou seja, há o comprometimento da qualidade de vida”, enfatizou.

Já o dr. Fausto Matsumoto, professor da Escola Paulista de Medicina, abordou o diagnóstico laboratorial da rinite alérgica na infância e adolescência. Ele apresentou ferramentas para avaliação laboratorial, o papel do pediatra nesse diagnóstico, e os erros mais comuns em relação aos exames. “É preciso buscar um diagnóstico etiológico. Entre as alternativas disponíveis temos os testes de sensibilização e nos exames de imagem”, exemplificou.

O presidente do Departamento Científico de Alergia da SBP, dr. Herberto Chong, falou sobre as recomendações atuais para o tratamento farmacológico da rinite alérgica. “A rinite deve ser tratada por ser uma doença prevalente, com sintomas incômodos, traz um impacto na qualidade de vida, um custo financeiro direto e indireto, além de poder também influenciar em outras doenças ou comorbidades associadas à rinite alérgica”, explicou.