SBP celebra o Dia Mundial de Cuidados Paliativos no 38º CBP, em Fortaleza

A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), por meio do seu Departamento Científico de Medicina da Dor e Cuidados Paliativos, mais uma vez aderiu à campanha do Dia Mundial de Cuidados Paliativos. A celebração que acontece desde 2015, sempre aos segundos sábados de outubro, neste ano culminou om as atividades de encerramento do 38º Congresso Brasileiro de Pediatria, em Fortaleza (CE). Para simbolizar a data, em todo o mundo os profissionais usam um chapéu na cor vermelha. 

Durante todo o evento, que aconteceu entre 10 e 14 deste mês, diversas conferências, painéis e palestras abordaram a temática cuidados paliativos a fim de desmistificar o assunto junto aos pediatras e outros profissionais de saúde. Segundo a presidente do Departamento Científico da SBP, dra. Simone Iglesias, o Dia Mundial é muito importante para lembrar das abordagens e auxílios ofertados às crianças portadoras de atenção especial e suas famílias.

“É importante divulgar os cuidados holísticos, para que saibam da existência de um acompanhamento efetivo e extensivo aos pacientes e familiares, em todas as fases da doença”, pontuou. Ela lembrou que a maioria dos pacientes infantis que precisam desses cuidados são vítimas de doenças congênitas e genéticas, de condições neurológicas crônicas e de transtornos onco-hematológicas. 

Este ano o tema da campanha é: “Cobertura Universal de Saúde – Não deixe aqueles que sofrem para trás”, baseado no compromisso assumido pelos países durante reunião na Organização Mundial da Saúde (OMS) para alcançar a cobertura universal de saúde até 2030. 

DOCUMENTO CIENTÍFICO – No 38º CBP, o grupo de especialistas da SBP discutiu questões como a possibilidade dos cuidados paliativos dentro de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) pediátrica. Recentemente, o Departamento publicou um documento científico que aborda a definição e importância desses cuidados.  

A abordagem através de cuidados paliativos traz uma proposta de oferecer a melhor qualidade de vida possível ao longo do processo da doença, desde o seu diagnóstico, caso haja indicação, para que se melhore a vida após a definição de que se trata de doença crônica e evolutiva, com possível desfecho desfavorável ou letal. 

Os princípios norteadores do cuidado paliativo estão muito bem definidos e foram adaptados para a população pediátrica, uma vez que está claro que não se pode extrapolar para o paciente pediátrico todos os conceitos e estratégias utilizados em adultos. 

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http://www.sbp.com.br/fileadmin/user_upload/2017/03/Medicina-da-Dor-Cuidados-Paliativos.pdf