SBP reafirma segurança da Levocetirizina em pré-escolares

Nesta semana, foi transmitida com exclusividade aos associados da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) a live “Segurança da Levocetirizina em pré-escolares”. O evento foi realizado com apoio da empresa de saúde global Abbott e buscou esclarecer questões importantes sobre a segurança da medicação no tratamento de enfermidades alérgicas em crianças a partir de dois anos de idade.

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O convidado para a aula virtual foi o dr. Herberto Chong, presidente do Departamento Científico de Alergia da SBP. O especialista apresentou um caso clínico de uma criança com 2 anos e 3 meses, com sintomas de rinite alérgica, a quem foi ministrado, sem indicação médica, um xarope. “Neste caso clínico específico, ela tomou um anti-histamínico de primeira geração, que não é recomendado para crianças. Devemos usar os medicamentos de segunda geração, que são mais seguros e efetivos e devem ser o padrão para tratamento de rinite leve a moderada para esses pacientes”, comentou.

O pediatra frisou que, para avaliar a segurança de um medicamento é preciso sempre levar em conta a idade do paciente; conhecer muito bem os fármacos e suas propriedades; observar a tolerabilidade da medicação pra esses pacientes; e avaliar a acessibilidade ao medicamento. “A partir de estudos, considerando todos esses fatores, podemos concluir que a Levocetirizina é um medicamento que está associado à maior satisfação, eficácia e tolerabilidade para tratar das manifestações alérgicas”.

Segundo ele, em crianças de 2 a 6 anos, o medicamento apresenta um menor impacto no sono e nas atividades escolares; tem uma segurança bastante documentada em relação à tolerabilidade, sem eventos adversos cardíacos; e, em crianças de 2 a 11 anos, a sua segurança clínica foi demonstrada em ensaios clínicos. “Além disso, não apresenta nenhuma interação medicamentosa clinicamente significativa com outras medicações avaliadas”, analisa dr. Herberto.

O médico destacou ainda que a rinite alérgica e a urticária são prevalentes mesmo em baixa idade e, que tão logo a criança apresente sintomas, as causas devem ser investigadas, para que se inicie precocemente o tratamento adequado. “O tratamento ideal precisa apresentar boa eficácia, ação rápida, alívio dos sintomas, sem efeitos colaterais para todas as faixas etárias, a partir dos dois anos de idade”, afirma o médico, que, ao final da aula, respondeu a diversas dúvidas enviadas pelos participantes via chat.