Pela qualidade de vida dos cerca de 35 mil residentes médicos dos País, em especial do que participam dos programas de pediatria, nesta quarta-feira (12), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) manifestou publicamente seu apoio à reivindicação desses profissionais para que o Governo Federal patrocine o reajuste dos valores pagos em suas bolsas.
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O assunto está sendo tratado no âmbito dos Ministérios da Educação e da Saúde a pedido da Associação Nacional dos Médicos Residentes (ANMR) que, recentemente (6 de fevereiro), formalizou seu pedido aos técnicos do Governo. Na oportunidade, representantes do Conselho Federal de Medicina (CFM) e Associação Médica Brasileira (AMB) acompanharam as discussões, que devem seguir em nova rodada, nos próximos dias.
Atualmente, um médico residente percebe um valor bruto de R$ 3.330,43 por mês. Esse é montante repassado desde 2016 a esses profissionais em fase de formação com especialistas em medicina por uma jornada de 60 horas semanais. “Nós, que já passamos por esse processo, sabemos das dificuldades enfrentadas. Não é por acaso que muitos dos residentes sucumbem a problemas como estresse, depressão e Síndrome de Burnout”, disse a presidente da SBP, dra Luciana Rodrigues Silva.
Segundo ela, muitos dos residentes, para aumentar sua renda e pagar dívidas, acabam assumindo outros compromissos de trabalho, como plantões extras, o que traz sobrecarga e fadiga. “De um lado, percebemos que esse desgaste tira a atenção a um momento essencial da formação dos especialistas; de outro, faz com a fadiga aumente a possibilidade de um atendimento inadequado”, ressaltou a presidente, que espera “sensibilidade” dos gestores para com o tema.
Projeto de Lei - Além dessa discussão em curso, a remuneração dos residentes deve ganhar novo folego nos próximos meses. O Projeto de Lei nº 2803/19, do deputado federal Luiz Antônio Teixeira Jr. (PP-RJ), que propõe equiparar o valor da bolsa do médico residente ao do participante do Programa Médicos pelo Brasil (atualmente em torno de R$ 12 mil mensais com adicionais para locais remotos).
O PL está na Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados. O relator, deputado Célio da Silveira, já apresentou um parecer pela aprovação do projeto. A votação deverá ocorrer em março. Depois, o PL ainda passará por outras duas comissões: Finanças e Tributação, e de Constituição e Justiça.
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