Publicada em 13 de janeiro de 2022.
Pouco mais de seis meses após a enfermeira Francieli Fantinato deixar o cargo de coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI), o Ministério da Saúde ainda não definiu um nome para ocupar o posto.
Desde 2015, o país enfrenta uma redução significativa nas porcentagens de cobertura vacinal de diversos imunizantes infantis, imprescindíveis para evitar a disseminação de doenças já eliminadas, como o sarampo e a poliomielite.
A falta de um especialista à frente do programa pode causar consequências negativas para as campanhas de vacinação no Brasil, e piorar ainda mais os números de imunização no pais, avaliam especialistas ouvidos pelo Metrópoles.
“A principal atuação em saúde que salva vidas no mundo é a vacinação. A participação de um coordenador faz com que as politicas possam ser implementadas, novas estratégias sejam montadas e pensadas para que as coberturas voltem ao nível ideal”, explica dr. Ricardo Queiroz Gurgel, membro do Departamento Científico de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP).
“O PNI continua funcionando porque tem uma equipe muito boa de funcionários, de pessoas que acreditam naquilo que estão fazendo e fazem as coisas direito, têm tradição. Não tem uma liderança, e só funciona porque eles trabalham por si, a estrutura existe por si. Mas acho que não vai haver resgate de cobertura vacinal durante esse ano de 2022 de jeito nenhum”, lamenta.
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