SMP é parceira do Programa de Qualificação da Assistência Perinatal de MG

A Associação Médica de Minas Gerais foi sede, no dia 18 de dezembro de 2013, do lançamento do Programa de Qualificação da Assistência Perinatal de Minas Gerais (foto), que tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil no estado, por meio da qualificação profissional.  Idealizadora do Programa,  a Secretaria de Estado de Saúde tem …

A Associação Médica de Minas Gerais foi sede, no dia 18 de dezembro de 2013, do lançamento do Programa de Qualificação da Assistência Perinatal de Minas Gerais (foto), que tem como objetivo reduzir a mortalidade materna e infantil no estado, por meio da qualificação profissional.  Idealizadora do Programa,  a Secretaria de Estado de Saúde tem como parceiros a Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma) e as Sociedades Mineira de Pediatria (SMP) e de Ginecologistas e Obstetras do Estado de Minas Gerais (Sogimig).

O Programa consiste em cursos práticos e teóricos com cargas horárias de 16 horas que serão ministrados por 1.374 médicos e enfermeiros das duas Sociedades. Os cursos serão dirigidos a profissionais da assistência perinatal, ambulatorial e hospitalar de 161  maternidades municipais e estaduais da Rede Viva Vida.  O número previsto de alunos também é grande: 6.057.

“Essa parceria vai ecoar em todo o Brasil, dada a sua importância e grandeza”. Desta forma, a presidente da Sociedade Mineira de Pediatria, Raquel Pitchon, fez questão de frisar a dimensão do Programa que, para ela, vai contribuir sobremaneira para a diminuição da mortalidade infantil em Minas. A presidente sugeriu que o estado dimensionasse os resultados do Programa posteriormente por meio de novas estatísticas de mortalidade.

Segundo o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques,  estão sendo investidos pelo estado R$ 18 milhões em recursos para capacitar os profissionais da assistência perinatal, ambulatorial e hospitalar. “Precisamos tratar a maternidade como o maior patrimônio que temos e a mortalidade como nosso maior desafio”, finalizou.

O diretor da Faculdade de Ciências Médicas, Lucas Viana Machado, enfocou o papel pioneiro e libertário do estado em importantes momentos históricos. “Minas sempre faz bem feito tudo que empreende e tenho toda a certeza que esse programa não tem outra saída a não ser dar certo e virar exemplo para todo o país”, disse.

AMMG e parcerias com o estado

Para o presidente da Associação Médica de Minas Gerais, Lincoln Ferreira, que falou sobre as importantes parcerias que a entidade vem fazendo com o estado, “quaisquer ações que visem melhorar a segurança da assistência das pessoas são extremamente bem vindas. É através desse tipo de iniciativas que vidas serão salvas”, enfatizou.

Conforme a presidente da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais  (Sogimig), Maria Inês Lima, “é com muito orgulho, alegria e empenho que a Sogimig participa deste curso. Esse será um grande passo para diminuir as mortes materna e fetal e também trará qualificação na rede assistencial”, completou a médica.

Já a referência técnica em neonatologia da SES, Maria Albertina Santiago Rêgo, destacou que programa será uma referência para o Brasil e é inédito do ponto de vista do monitoramento individual. Albertina ainda ressaltou que sem as parcerias não teria como implementá-lo. “Este é um curso muito abrangente e após o treinamento os participantes irão acompanhar a gravidez de risco e os bebês”, informou.

Área de atuação

O Programa será levado a 13 regiões de Minas centradas, além da capital, nas cidades-polo de Juiz de Fora, Governador Valadares, Uberlândia, Montes Claros e Pouso Alegre.

O Superintendente de Planejamento e Desenvolvimento da Feluma, Flávio de Almeida Amaral, disse que o Programa é uma ferramenta na transformação do processo de atendimento médico nessa área e vai impactar na redução da mortalidade materna e infantil.“As estratégias educacionais consistem em estudos dirigidos, exposições dialogadas, estudos de casos, treinamento de habilidades, oficinas de trabalho e tutoria. A avaliação será específica para cada curso e a certificação de acordo com as normas do MEC”, informa o gestor.

Cursos específicos para a pediatria

Os cursos são presenciais e focados no aperfeiçoamento de competências de conhecimento, habilidade e atitude dos profissionais pediatras que trabalham em unidades de muito alto risco (MAR), alto risco (RA) e risco habitual (RH).
São eles: Curso de assistência ventilatória e manejo da instabilidade cardiocirculatória; Curso de Transporte que prevê a integração dos processos no percurso do recém-nascido que vai do nascimento, transporte e assistência na Unidade Neonatal. E ainda o Curso de Cateter Central de Inserção Periférica (PICC).

Para os técnicos de enfermagem dos hospitais/maternidades haverá cursos de Qualificação da Assistência Perinatal, de Qualificação da Atenção Secundária, de Assistência Interdisciplinar ao Recém-Nascido de Risco na Atenção Secundária e de Transporte Neonatal.

Assessoria de Comunicação da Sociedade Mineira de Pediatria (SMP)