Tuberculose é tema central do novo suplemento especial da revista Residência Pediátrica

O suplemento anual 2017 da revista Residência Pediátrica (RP) já está disponível para acesso e download no site da publicação. Com quatro artigos internacionais, esta edição aborda a Tuberculose na Infância e conta com textos de especialistas dos Estados Unidos (EUA), Suíça (SWI), Suazilândia (SD) e África do Sul (RSA). O texto de apresentação é assinado pelo editor científico da RP, dr. Clémax Couto Sant´Anna, que ressalta a importância da discussão acerca do tema, para que haja um estímulo ao estudo da tuberculose pediátrica, e que esta tenha a mesma atenção em relação aos adultos.

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Até o final do mês de dezembro, está prevista ainda a próxima edição da Revista, que contará com temas das áreas de Endocrinologia, Cardiologia, Desenvolvimento, entre outros. Para o próximo ano, a RP deve contar com a produção de novos programas para o podcast, com temáticas relevantes para os residentes, preparados por renomados especialistas da pediatria brasileira. A proposta é que semanalmente um novo episódio esteja no ar.

O Editorial é assinado pelo dr. Jeffrey R. Starke, membro do Department of Pediatric Medicine, Infectious Disease, Baylor College of Medicine, Texas Children’s Hospital, no Arizona (EUA). Nele, o médico incentiva a reflexão: “Tuberculose infantil em 2017: Para onde caminhamos?”. No texto, são discutidos os principais avanços da medicina sobre a doença ao longo da última década, como a modelagem aperfeiçoada e a padronização de regimes de tratamento em crianças, tanto para a tuberculose sensível aos medicamentos quanto para a resistente, entre outros assuntos.

CONTEÚDO – Na seção Artigo Original, são apresentados sete textos que discutem diferentes aspectos da doença. O primeiro deles foi produzido pela dra. Malgosia Grzemska, membro do Programa Global de Tuberculose da Organização Mundial da Saúde (OMS), em Genebra (SWI). Intitulado “Atualização das diretrizes de tratamento de tuberculose multirresistente da OMS e uso de novas drogas em crianças”, o texto aborda as questões relativas à ocorrência de tuberculose multirresistente (TB-MR) em crianças em virtude da dificuldade de confirmação bacteriológica da resistência aos medicamentos nesta faixa etária.

Na sequência, consta o artigo “Intensificação de casos de tuberculose na Suazilândia: quem pode ser encontrado em um domicílio com um alto nível de carga de TB/HIV?”, escrito por pediatras do Programa Global de Tuberculose; do Hospital Infantil do Texas (EUA); do Baylor Faculdade de Medicina, Fundação Infantil e do Programa Nacional de Controle da Tuberculose, ambos de Mbabane (SD).

O texto seguinte foi elaborado por médicos da Universidade Federal do Paraná (UFPR), em Curitiba (PR). Sob o título de “Diagnóstico da tuberculose em crianças: qual o papel do hemograma e das provas de atividades inflamatórias?”, o artigo revisa a literatura sobre o tema e descreve implicações que o hemograma e as provas de atividades inflamatórias apresentam no diagnóstico da tuberculose em crianças.

O quarto artigo é de autoria do dr. Robert Gie, professor emérito do Departamento de Pediatria e Saúde Infantil da Faculdade de Medicina e Ciências da Saúde, da Stellenbosch University, na África do Sul (RSA). Com o título de “Leituras de radiografias de tórax em crianças suspeitas de possuir tuberculose pulmonar”, o médico retrará os desafios na leitura de uma radiografia de tórax em uma criança suspeita de ter TB pulmonar e a utilidade desse exame no diagnóstico da TB infantil.

As pediatras da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), dras. Maria de Fátima Pombo Match e Rafaela Baroni Aurílio são responsáveis pelo quinto texto, “Diagnóstico laboratorial da tuberculose na infância”, no qual explanam sobre o texto rápido molecular e o diagnóstico imunológico.

No penúltimo artigo, “Utilização de biomarcadores na tuberculose pediátrica”, a professora assistente em Pediatria do Departamento Materno Infantil da Faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense (UFF), dra. Christiane Mello Schmidt; o pesquisador do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz e pós-doutor em Saúde Pública, Adriano Queiroz; e a professora adjunta em Pediatria do Departamento Materno Infantil da Faculdade de Medicina da UFF, dra.  Claudete Aparecida Araújo Cardoso revisam o conceito de biomarcadores e biosignature e o seu potencial uso na tuberculose pediátrica.

Os drs. Carlos M. Perez-Velez, da Faculdade de Medicina da Universidade do Estado do Arizona, em Tucson, no Arizona (USA), e Ben Marais, da Faculdade de Medicina de Sydney, na Austrália, assinam o último artigo do suplemento. Em as “Melhoras no acesso à terapia preventiva contra a tuberculose e tratamento para crianças”, os autores abordam temas como barreiras para acessar terapia e tratamento preventivos e barreiras à terapia preventiva para exposição e infecção por TB.

CRESCIMENTO – Em 2017, a RP conseguiu mais indexações importantes e aumentou o número de acessos em 150% em relação ao ano anterior. O dr. Clémax Sant´Anna comemora as conquistas e reforça que, mesmo sendo uma publicação científica jovem, aos poucos está conquistando seu espaço. “A RP tem cinco anos de publicação e isso, para um período técnico, é muito jovem. É uma revista de acesso exclusivamente virtual, que pode ser acessada por qualquer pessoa e já conseguiu quatro indexações – algo extremamente positivo. Além disso, é a única na América Latina voltada exclusivamente para o residente em pediatria e isso é muito especial”, destaca.

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