Vacina: uma questão coletiva

Publicado em 22 de fevereiro de 2022.

Vivemos no país uma situação desafiadora para contenção e minimização dos impactos da pandemia da Covid-19. Pesquisas estimam que a atual variante Ômicron possui capacidade de propagação muitas vezes maior do que outras variantes, como a Delta. No que diz respeito às crianças, a ocorrência de eventos graves relacionados à doença, vem aumentando no Brasil. Por ser o último grupo etário a ser vacinado, elas representam hoje o grupo de maior vulnerabilidade. Vemos crescer em proporções preocupantes as internações de crianças, que é ainda maior no grupo de 0 a 4 anos (ainda não elegível para vacinação).

Oficialmente, o país registrou 1.544 óbitos de crianças entre 0 e 11 anos por Covid desde o início da pandemia. Estimativas, porém, apontam que o total de mortes pode chegar a 4.081 se considerarmos as subnotificações. Conforme relatório do balanço de dois anos da pandemia da Fiocruz, a proporção de 0 a 9 anos, em internações na UTI em relação ao total de internados, aumentou cerca de cinco vezes se compararmos as semanas do início deste ano com o primeiro semestre do ano passado.

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