Viva o SUS: crise sanitária estreita laços dos brasileiros com sistema de saúde

Publicada em 13 de fevereiro de 2022.

Na última terça-feira, a publicitária Anna Sant’Anna foi com o marido, Charles Nobili, e os dois filhos, Conrado, de 9 anos, e Francisco, de 7, tomar vacina contra a Covid-19 em um posto de saúde na Vila Madalena, em São Paulo. Na saída, o mais velho perguntou aos pais:

— Mas não tem que pagar?

(...) Parte da população só tem contato com o SUS para a vacinação infantil, ainda assim muitos preferem as clínicas particulares. Para o infectologista e pediatra dr. Renato Kfouri, presidente do Departamento de Imunizações da Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), há diferenças entre as vacinas oferecidas na rede pública e na privada: algumas não estão disponíveis no SUS (como a de meningite B), outras estão desatualizadas no sistema público (pneumonia e coqueluche) e outras, restritas a faixas etárias específicas.

— Mesmo quando as vacinas são iguais, como febre amarela, sarampo, catapora, tem gente que não quer ir ao posto e prefere o privado por uma questão de ambiente — afirma Kfouri.

Confira.