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SBP EM AÇÃO
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Fórum, coral e teatro
O 12º Fórum “As transformações da
família e da sociedade e seu impacto na
infância e juventude” ocorrerá emCuri-
tiba, dias 10 e 11 de outubro de 2013,
juntamente com o Congresso Brasileiro
de Pediatria, seguido da Assembleia
Geral da Academia Brasileira de Pe-
diatria (ABP), informa seu presidente,
dr. Fernando Nóbrega. O curitibano
César Pernetta, ex-presidente da SBP
e patrono da cadeira 11 da ABP, será
homenageado.
Sobre as atividades culturais, o Coral
e o Grupo de Teatro da Pediatria Brasi-
leira tiveram, em 2012, experiências
bem diversas, como as apresentações
na abertura oficial na Semana Mundial
da Amamentação, em agosto (
fotos
),
para uma platéia que reuniu autorida-
des e diversos profissionais da saúde,
e a convite da Sociedade de Pediatria
do Estado do Rio de Janeiro (Soperj),
também para a população, nos jardins
do Palácio do Catete. Em outubro, as
crianças participaram do VII Arte em
Laranjeiras e Cosme Velho, no Museu
de Arte Naïf, também no Rio de Janeiro.
Os contatos para informações e novas
inscrições podem ser feitos pelo tel. (21)
2245 3083 e [email protected].
Dr. Reinaldo, a rede pública de
saúde fez uma mudança em relação
à vacina contra a poliomielite que,
além da tradicional “gotinha”, pas-
sou a ser aplicada também por inje-
ção em bebês. Por que isso ocorreu?
A poliomielite causada pelos vírus
selvagens está chegando ao fim. Em
maio de 2012, a 65ª Assembléia da
OMS declarou que a erradicação da
doença é uma emergência programática
da saúde pública global. Isso permite
intensificar as medidas no mundo.
Espera-se que os vírus da poliomielite
acabem até 2013, com prazo final para
a completa garantia de sua eliminação
até 2018 (se algum ainda estiver em
laboratório, por exemplo). A vacina
oral é muito boa e eficaz, mas os vírus
vacinais, vivos, nela contidos, muito
raramente podem sofrer mutações e
provocar a doença (aproximadamente
um caso para uma ou duas milhões de
doses). A poliomielite causada pela va-
cina oral é mais frequente nas primei-
ras doses, por isso é que começamos o
esquema com a inativada, que contém
os três tipos de vírus e não ocasiona
paralisia.
Qual o esquema atual?
São cinco doses, sendo duas injetá-
veis (aos dois meses e a segunda aos
quatro) e três por via oral – aos seis
Poliomielite, passado e futuro
Fotos Cristiano Soares
Faz parte do acervo do Memorial da Pediatria Brasileira Lincoln Freire um “pulmão de aço” – denominado
“
Emerson Respirator
”, fabricado nos EUA, em 1920 (
foto
). Foi um dos respiradores usados no Hospital
Municipal Jesus, do Rio de Janeiro, para tratamento de formas graves de poliomielite, com paralisia
respiratória. “Era uma época dramática”, assinala o acadêmico Julio Dickstein, coordenador da Comissão
do Memorial. Hoje, outro acadêmico, dr. Reinaldo Martins, é consultor científico de Biomanguinhos/
Fiocruz e participa de um grupo na Organização Mundial de Saúde (OMS) dedicado colaborar para o
aperfeiçoamento das práticas de imunização. Veja, a seguir, a entrevista.